Tecidos da Diversidade: Vozes, Corpos e Experiências
Palavras-chave:
diversidade, corpos, experiênciaSinopse
Vivemos tempos de intensas transformações. Os discursos sobre identidade, diversidade e direitos humanos atravessam fronteiras institucionais e epistemológicas, fazendo surgir vozes antes silenciadas e corpos antes marginalizados. É neste contexto que nasce “Tecidos da Diversidade: Vozes, Corpos e Experiências”, como resultado de um esforço coletivo para dar visibilidade às formas de existência que resistem, denunciam e reconfiguram os sentidos da convivência, da cidadania e da educação no Brasil contemporâneo.
Esta obra se apresenta como um mosaico de saberes entrelaçados. Cada capítulo é um fio que compõe esse tecido: denso, político e comprometido com a justiça social. Aqui, diversidade é compreendida como campo de disputas, como arena de produção de sentidos, como território de vozes que bradam por reconhecimento e respeito. Vozes que vêm de diferentes lugares sociais, corpos marcados por cor, gênero, sexualidade, religião, geração, deficiência, território e memória.
Organizado por Lucimar Venâncio Amaral, Leonardo Lacerda Campos, José Welington de Jesus, Douglas Pereira do Nascimento e por mim, Adelene de Souza, este livro reflete o trabalho comprometido de pesquisadoras e pesquisadores de diversas áreas, regiões e vivências. Fruto de uma escuta atenta, cada capítulo propõe um olhar crítico sobre as estruturas que sustentam as desigualdades e sobre as possibilidades de ruptura e reinvenção.
Logo na abertura, trago uma introdução ao debate conceitual da diversidade, estabelecendo os marcos teóricos que sustentam as análises subsequentes. Na sequência, temas imprescindíveis ganham espaço: as relações raciais e o peso da cor no Brasil, as questões de gênero e sexualidade, os impactos do capacitismo nos corpos dissidentes, a espiritualidade como dimensão da diversidade cultural, os desafios intergeracionais, a interseccionalidade como chave de leitura para a complexidade do mundo social, a inclusão educacional como direito humano, e, por fim, o papel das políticas públicas na garantia da dignidade e da pluralidade de existências.
Este livro é uma entrada à escuta. Escutar os silenciados, os empurrados para as margens, os que dançam fora do compasso da norma. Escutar para acolher e para agir. Porque a diversidade precisa ser compreendida e incorporada nas práticas cotidianas.
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